A Churra Algarvia é uma raça esquecida e já em vias de extinção que importa revitalizar rebanhos e hábitos de consumo. Ao contrário de outras espécies cuja extinção se prende com o meio ambiente, esta história é ultrajante. Vejamos: Apesar de existir uma Associação que deveria tudo fazer pela sua reabilitação, ersta realidade deve-se ao facto de que esta ovelha/borregos, deixou de ser comprada pelos "Talhos", compradores de gado e outros agentes, pelo simples facto de ser uma carne magra, sem gordura, pequena, sem visual para se poder vender. Quanta injustiça! Trata-se um animal dócil de portev altivo, esqueleto perfeito. Em termos de Saúde, é mais magra que os cordeiros de outras raças; rico em vitamina D (que de forma mais abrangente é obtida pela exposição da pele á luz solar); excelente forma de ingerirmos proteinas animais da composição da Dieta Mediterrânica, para além de sais minerais. Em termos organolepticos tem uma carne de textura macia, de fácil cozedura e digestão e um sabor natural não acentuado como os restantes tipos de Cordeiros ou Borregos e presta-se ao uso de ervas e especiarias.
Foi há dois anos, após a minha primeira visita à Quinta dos Vales, que tomei conhecimento deste animal (existem alguns na Herdade), através do Engenheiro Agronomo Anibal Neto, grande responsável pela qualidade dos vinhos ali produzidos, e igualmente grande defensor desta raça, em conjunto com o Pai, o produtor José Anibal Neto de Tavira, com quem vim há poucos meses a realizar uma Parceria, na qual não me esforço de divulgar tão gastronómico petisco, mais uma das Estrelas do Algarve, disponivel no seu Restaurante preferido: O Xarme.
Foi há dois anos, após a minha primeira visita à Quinta dos Vales, que tomei conhecimento deste animal (existem alguns na Herdade), através do Engenheiro Agronomo Anibal Neto, grande responsável pela qualidade dos vinhos ali produzidos, e igualmente grande defensor desta raça, em conjunto com o Pai, o produtor José Anibal Neto de Tavira, com quem vim há poucos meses a realizar uma Parceria, na qual não me esforço de divulgar tão gastronómico petisco, mais uma das Estrelas do Algarve, disponivel no seu Restaurante preferido: O Xarme.Neste momento é uma peça fundamental da nossa oferta diária. Para a confecionar usamos a mais antiga forma de cozedura Mediterrânea: o estufado directo, sem esturgido, casado posteriormente com ervas e especiarias e temperada no final com flor de sal de Castro Marim da "Baesurisal". Para a acompanhar, nada como outar estrela Algarvia, o Xerém, duro, tostado no forno com pão ralado e azeite.
Venham provar!
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